VIDA ► 50 anos em musicais de cinema – 14: “Roberto Carlos em Ritmo de Aventura”

50 anosRoberto_Carlos_em_Ritmo_de_Aventura_filmeUma injustiça! A minha lista de 10 musicais e que viraram 13 deveria ser no mínimo de 14! Isso porque eu jamais poderia esquecer um dos a que mais assisti em minhas cinco décadas: “Roberto Carlos em Ritmo de Aventura” (1967), dirigido por Roberto Farias e com roteiro, veja só, do grande cronista Paulo Mendes Campos.

Bem, mamãe é fã número 1 de RC, a quem só chama de “Rei”, mas não é por isso – ou apenas por isso – que gosto do filme. É porque o acho bom. Bom entretenimento.

Roberto Carlos se aventurou três vezes no cinema, sempre em produções de Roberto Farias.

A primeira vez foi justamente “Em Ritmo de Aventura”. Depois veio “Roberto Carlos e o Diamante Cor de Rosa” (1970) e, por fim, “Roberto Carlos a 300km por Hora” (1971).

O segundo com o Erasmo Carlos e Wanderléa. O último apenas com o Tremendão.

Claro, todos veículos de promoção do cantor. Mas nem por isso maçantes. Pelo contrário: são filmes descompromissados movidos a trilhas de qualidade, contagiantes, da época em que RC ainda não caíra no natural comodismo de tantos e tantos anos de carreira no topo.

E em homenagem à trilogia, insiro na minha lista o primeiro. Continuar lendo VIDA ► 50 anos em musicais de cinema – 14: “Roberto Carlos em Ritmo de Aventura”

VIDA ► 50 anos em musicais de cinema – 13: “Fama”

50 anosEnfim consigo fechar mais uma lista de 50 anos. E o último item desta série é o clássico “Fama” (“Fame”), de Alan Parker, não por acaso.

É que, ao menos no meu tempo, esse é o musical mais marcante, talvez o mais visto – direta ou indiretamente.

E explico: “Fame” é, com certeza, o musical de cinema mais chupado pelos gênios marqueteiros. Ou melhor dizendo, adaptando a uma linguagem menos vulgar e mais atual: o musical mais sampleado.

Se você tiver a minha idade ou pouco menos que isso e assistir ao filme pela primeira vez, pode apostar que vai achar que já viu essa ou aquela sequência em algum lugar. E foi possivelmente em um comercial de TV. Continuar lendo…

VIDA ► 50 anos em musicais de cinema – 12: “Dança Comigo?”

50 anosSurpresa para quem por ventura costuma cair por aqui: a lista de 10 que passou a 12, agora vai terminar em… 13!

Ah, esses blogueiros sem limites…

Isso porque lembrei – e como poderia deixar passar – de “Dança Comigo?” (“Shall We Dance?”).

Que passa, então, a ser o número 12 destas minhas recordações.

Não, não o pastiche americano protagonizado por Richard Gere e Jennifer Lopez. Só pelo par de protagonistas já dá para perceber a apelação comercial.

Falo de um bom filme de verdade, meio na linha de “Vem Dançar Comigo”: o “Shall We Dance?” japonês de 1996. Continuar lendo…

VIDA ► 50 anos em musicais de cinema – 11: “O Baile”

50 anosNa casinha número 11 desta lista muito particular, entra um filme que provavelmente estaria no topo de todos os filmes que já vi no cinema. Mesmo que em uma lista de 10 que tivesse, digamos, 20 ou 30 filmes. Mas com certeza estaria lá.

Lembro que estudava na UFRJ da Praia Vermelha quando “O Baile” estreou no vizinho Cine Veneza, uma casa meio mal afamada por conta da presença de amigos do alheio em sessões noturnas e de finais de semana.

Como eu estudava à tarde e à noite, às vezes ficava um buraco na minha grade particular. E foi em uma tarde assim que assisti a “O Baile” logo que entrou em cartaz, ali em 1983. Continuar lendo…

VIDA ► 50 anos em musicais de cinema – 9: “Vem Dançar Comigo”

50 anosBaz Luhrmann é um diretor australiano bissexto que fez enorme sucesso nos anos 2000 com o filme musical “Moulin Rouge!”, indicado – e vencedor – em diferentes categorias de diferentes premiações, como o Oscar, o Bafta, o Golden Globe…

Mas muito tempo atrás, numa galáxia muito distante de Hollywood, Baz Luhrmann realizou o despretensioso, divertido e para muitos irresistível (eu aqui!) “Vem Dançar Comigo” (“Strictly Ballroom”). Isso em 1992.

Protagonizado pelo dublê de ator (menos) e dançarino (mais) Paul Mercurio e pela atriz e cantora Tara Morice, o filme bate no clichê do patinho feio que vira cisne. No caso, a desajeitada Fran precisa aprender a dançar para ontem para fazer par com o exímio dançarino Scott Hastings e a dupla poder participar do campeonato nacional de dança de salão, o “Pan Pacific”. Continuar lendo…