NBA ► Com LeBron sentindo, Cavs sofre mais do que devia, mas despacha Bulls

Chicago Bulls 94 x 96 Cleveland Cavaliers (1 x 4)

Sabem aquela história tipo “de onde menos se espera é que surpresas acontecem”? Pois é. Numa terça-feira que prometia dois jogos equilibrados e duas barbadas, uma das barbadas é que foi o jogão.
O Chicago Bulls lutou desesperadamente e conseguiu reagir na partida e chegar junto do Cavaliers mesmo em Cleveland. Para isso contou com a infelicidade de LeBron James, que voltou a sentir muitas dores no cotovelo direito (o que o afastara de alguns jogos no final da temporada regular), a ponto de arremessar um lance livre com a mão esquerda a 7 segundos do fim… e errar.

LeBron ainda fez bons números, quase um novo triplo duplo, mas foram apenas 19 pontos. E esse é o maior problema do Cavs: 19 pontos de LeBron é pouco para o Cavs em uma partida pegada e mesmo o desesperado Bulls foi capaz de fazer frente à equipe de melhor campanha na NBA. Tivesse o Bulls um aproveitamento minimamente aceitável nos chutes de 3 (acertou apenas duas de 10 tentativas) e o resultado poderia ter sido outro. Antawn Jamison ajudou com seus 25 pontos. Delonte West deu uma força com 16. Mas quem precisa aparecer é Mo Williams, muito mal nesse último jogo da série, acertando apenas de dois de 13 arremessos de quadra. Nessa ainda deu, para alegria de nosso Anderson Varejão e Shaquille O’Neal (foto).

Se LeBron não estiver em plenas condições, Mo precisará fazer muito mais contra o Celtics. Ele pode e é o grande trunfo da equipe. Caso contrário o Cavalierss terá muitos problemas contra o veterano, mas decidido time de Kevin Garnett, Paul Pierce e Ray Allen.

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NBA ► Sozinho não deu para Wade: Celtics domina e fecha o caixão do Heat

Miami Heat 86 x 96 Boston Celtics (1 x 4)

Para não dizer que jogou sozinho, Dwyane Wade (31 pontos, 10 assistências e oito rebotes) teve a colaboração dos 20 pontos do armador reserva Mario Chalmers. E esse foi o drama vivido por Wade ao longo de toda a temporada: suas ajudas são sempre sazonais, sem qualquer regularidade ou confiabilidade. Um dia aparece um, depois é outro, mas sempre apresentações esporádicas. Normalmente, não aparece ninguém mesmo. Só o talento de Wade explica o Miami Heat ter chegado tão longe.

O Boston Celtics é que não tem nada a ver com isso. Jogou firme, venceu o jogo 5 e cravou seus olhos direto em Lebron e os Cavs. Com seu trio de veteranos saudável (Kevin Garnett, Paul Pierce e Ray Allen) e Rajon Rondo bem, o Celtics parece ter encontrado sua melhor forma justo nos playoffs. Melhor momento, impossível. 

Quanto a Miami Heat, é óbvia a frustração de Dwyane Wade (na foto, recebendo o abraço de Paul Pierce). Free agent na próxima temporada, o supercraque bem pode esfriar o basquete em Miami e levar seu jogo de campeão para outra franquia.

Agora os campeões da temporada retrasada vão com tudo contra o Cavaliers, em uma série já marcada por grande rivalidade e que promete muitas emoções.

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NBA ► Suns segura a onda em casa e faz 3 x 2 contra o valente Trail Blazers

Portland Trail Blazers 88 x 107 Phoenix Suns (2 x 3)

De volta a Phoenix para o jogo 5 da série, o Suns fez valer seu mando de quadra e dominou o Portland Trail Blazers, obtendo uma tranquila vitória.

O mais curioso na partida foi o Trail Blazers ter mandado nada menos que 12 jogadores para a quadra. Não é nada, não é nada, mas para quem há algum tempo mal tinha cinco em boas condições de jogo já é alguma coisa.

O que preocupa em Phoenix é a discrição de suas principais estrelas. Nem Steve Nash nem Amare Stoudemire têm brilhado nos playoffs como podem. Não que estejam jogando mal propriamente dito, mas estão rendendo bem abaixo de seu potencial. O que pode ser até bom sinal, pois o time está em vantagem apesar disso.

O Suns, porém, está mais do que nunca dependente de uma terceira via, que por sorte tem encontrado em Jason Richardson, que faz uma grande pós-temporada. Ontem o time contou com a atemporal colaboração de dois reservas, o pivô Channing Frye (enterrando aí na foto) e o ala Jared Dudley, que contribuíram com importantes 20 e 19 pontos, respectivamente,
Agora os times voltam para Portland, onde não acredito que o Trail Blazers deixem de empatar a série e levar a definição apenas para o jogo 7 no calor do Arizona. 

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NBA ► “Aqui, não, violão”, teria dito o cervo para o falcão: Milwaukee Bucks empata a série contra o Atlanta Hawks

Atlanta Hawks 104 x 111 Milwaukee Bucks (2 x 2)

Jogando em casa, o Milwaukee Bucks resistiu à pressão e à grande atuação de Joe Johnson (29 pontos e nove assistências) para vencer o jogo 4 e empatar com o Atlanta Haws, mostrando que na terra deles falcões não têm vida fácil, não, e que essa série será mais longa do que parecia à primeira vista.

Vale destacar que três jogadores do Bucks marcaram mais de 20 pontos (Carlos Delfino e John Salmons, 22; Brandons Jennings, 23). Delfino (foto) encestou seis de suas oito tentativas de três pontos. Dificilmente um time que tem três jogadores anotando mais de 20 pontos numa partida sai de quadra derrotado. A boa atuação do trio garantiu o Hawk, que agora vão mais confiantes para Atlanta.

E a pressão agora cai toda sobre o time da casa, como costuma ocorrer  na 5ª partida de uma disputa empatada. O Hawks sabe que um tropeço pode custar caro, pois dificilmente o Bucks deixaria de fechar a série em casa.

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NBA ► Kriptonita detona Super-Homem, mas Magic varre o Bobcats assim mesmo

Orlando Magic 99 x 90 Charlotte Bobcats (4 x 0)

E não deu mesmo para o novato Charlotte Bobcats em sua estreia em playoffs. Mostrando mais uma vez que não está para brincadeiras, o Orlando Magic resistiu à garra do Bobcats diante de sua torcida, venceu a partida e varreu o adversário com inapeláveis 4 x 0 na série.

Curiosamente, o Magic fez tudo isso com uma discretíssima colaboração de sua estrela Dwight Howard, o Super-Homem. Talvez afetado por alguma coisa contendo kriptonita, o homem de aço de Orlando passou mais tempo da série no banco enrolado com o número excessivo de faltas do que marcando pontos ou pegando rebotes.

A Conferência Leste não é tão disputada quanto a Oeste, há um desnível bem acentuado entre os que têm mando de quadra e seus adversários. São 20 vitórias que separam o primeiro do oitavo colocado, enquanto do outro lado essa diferença é de apenas. Ainda assim acho que o Magic desta temporada está mais consistente e ainda mais forte que na temporada passada, quando venceu a Conferência Leste e só foi batido na grande final pelo Los Angeles Lakers. Vince Carter (foto) é um diferencial, suprindo com vantagem a saída de Hedo Turkoglu. Apesar de Celtics e Cavaliers, o Orlando Magic é minha aposta para ir novamente às finais da NBA.

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