NBA ► Los Angeles Lakers 1997/98: para sempre na memória

Quando comecei a acompanhar esse negócio de NBA, me encantei com o time amarelinho que tinha Magic Johnson, Kareem Abdul-Jabbar e James Worthy. E desde então me tornei torcedor do Los Angeles Lakers.

Os astros pararam, o time renovou-se e no final da década de 1990 ganhou o primeiro de seu tricampeonato com Kobe Bryant, Shaquille O’Neal e Phil Jackson no comando da equipe.

Mais tarde, Kobe conseguiria levar o Lakers a novo bicampeonato, coadjuvado desta vez por Paul Gasol e novamente sob a batuta de Phil Jackson.

Mas nenhum desses times campeões do Lakers, assim como nenhuma outra equipe que eu tenha visto, jogou mais basquete, um basquete mais espetacular, que o Los Angeles Lakers da temporada 1997/98.

O Los Angeles Lakers de Shaquille O’Neal, Eddie Jones, Nick Van Exel e Kobe Bryant. Continuar lendo…

NBA ► O fim de uma era para o Los Angeles Lakers

Tá bom. O clichê “fim de uma era” para a anunciada aposentadoria do supervitorioso Phil Jackson é o clichê dos clichês. Assim como falar de “fim de uma era” para sua parceria com Kobe Bryant, uma das mais vitoriosas e carismáticas da História. Mas não estou teclando aqui para falar do zen treinador e sua obra. A internet anda repleta de justas loas a ele.

O meu “fim de uma era” aqui é em relação a esse atual roster do Lakers. Já deu o que tinha que dar.

Primeiro acho que é preciso registrar e deixar bem claro como é difícil o feito que o Lakers tentava alcançar: vencer quatro vezes seguidas a sua conferência. No caso, a cada vez mais selvagem Conferência Oeste. Há décadas essa façanha não é consumada.

Mas os três títulos anteriores valeram três viagens às finais da NBA, que resultaram em um bicampeonato. Nada mau, muito pelo contrário.
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NBA ► Final de temporada regular do Los Angeles Lakers: de imbatível e favorito a velho e cansado

O final da temporada regular do Los Angeles Lakers foi totalmente enigmático. O time de Phil Jackson começou março dando sequência à boa série de vitórias após o All Star Game. Jogando com seriedade, concentração e dedicação à defesa, como ainda não tinha feito, o Lakers conseguiu uma ótima série de 17 vitórias em 18 partidas, sendo a única derrota em Miami, contra o Heat, numa partida que não só poderia, como deveria ter vencido, não fossem algumas bobagens ocorridas no final, duas suas e uma da arbitragem.

Com um recorde desses, os atuais bicampeões acabaram superando o Dallas Mavericks na classificação da Conferência Oeste e chegando ao segundo lugar. E graças a uma inédita série de derrotas do San Antonio Spurs na era Tim Duncan, chegou a disputar o primeiro lugar não só da conferência como de toda a liga, algo impensável poucas semanas antes, quando o Spurs tinha nove jogos de vantagem sobre o Lakers.

A subida de produção de Ron Artest foi um dos fatores preponderantes para esse bom momento, assim como poder contar com Andrew Bynum em boa forma física, ou seja, com o joelho inteiro. Continuar lendo NBA ► Final de temporada regular do Los Angeles Lakers: de imbatível e favorito a velho e cansado

NBA ► Los Angeles Lakers: um fevereiro brincando de médico e monstro

Há dois anos Phil Jackson descreveu o Lakers como um time bipolar. Ora médico, ora monstro. Os resultados de fevereiro mostram bem isso. Grandes vitórias em Boston e Nova York, derrotas ridículas em Charlotte e Cleveland, seguidas de nova série de convincentes triunfos.

Bem, quem acompanha o Lakers está razoavelmente acostumado a isso.

Vamos aos jogos.

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Rockets 106 x 114 Lakers (Prorrogação)

Depois de perder de maneira desalentadora para Sacramento Kings e Boston Celtics em pleno Staples Center, o Lakers conseguiu evitar uma rara e constrangedora série de três derrotas consecutivas em casa. Sem Andrew Bynum, o time permitiu um jogo acomodado e enroscado até o fim e apenas na prorrogação (quando chegou a estar quatro pontos atrás no placar) conseguiu dobrar o valente e instável time do Houston Rockets. Kobe vinha cobrando (vem, ainda) maior agressividade de Pau Gasol no garrafão e a atuação do pivô espanhol no tempo extra foi decisiva para a vitória dos atuais campeões. Gasol terminou com 26 pontos (seis deles na prorrogação), 16 rebotes e quatro tocos. Ótimos números. O principal trio do Lakers, aliás, foi muito bem. Lamar Odom, começando novamente como titular com o desfalque de Andrew Bynum, conseguiu um raro 20-20: 20 pontos e 20 rebotes (mais quatro assistências). E Kobe Bryant anotou 32 pontos, 11 assistências e seis rebotes. Continuar lendo NBA ► Los Angeles Lakers: um fevereiro brincando de médico e monstro

NBA ► Mais do mesmo: outro mês sem brilho do Los Angeles Lakers

Com uma semana de atraso, finalmente consigo registrar aqui mais um mês de ação do Los Angeles Lakers na temporada 2010/11 da NBA, nesta minha inédita experiência como assinante do NBA League Pass. Recomendo.

Em janeiro, o Lakers de Phil Jackson, Kobe Bryant e Cia. seguiu na mesma batida do início do campeonato, alternando apresentações efetivamente consistentes, com partidas em que joga para o gasto e outras absolutamente apáticas e até dispersivas. Assim, mantém um discreto aproveitamento de 50% nos confrontos com adversários que venceram mais do que perderam, o que não impede a equipe de Hollywood de eventualmente sofrer derrotas desconcertantes para times na ponta de baixo da tabela. A pior estatística dos Lakers é em relação aos melhores times de cada conferência. Em cinco jogos contra Boston Celtics, Chicago Bulls, Miami Heat e Dallas Mavericks, o Lakers só venceu um, contra o Bulls, que também o derrotou.

Aparentemente, o Los Angeles Lakers parece jogar a temporada regular apenas por obrigação, à espera dos playoffs que podem levá-lo ao tricampeonato. Esperamos nós, torcedores dos amarelinhos da Califórnia, que no final de abril o time esteja focado e consiga mostrar uma regularidade de boas atuações que até agora não mostrou. Continuar lendo NBA ► Mais do mesmo: outro mês sem brilho do Los Angeles Lakers