RIO 2016 ► Minha medalha de ouro da Olimpíada do Rio: Feyisa Lilesa

Eu gostaria de escrever bem mais sobre os Jogos Olímpicos, sem qualquer dúvida o maior evento esportivo do planeta. Deste planeta ao menos. E ainda pretendo escrever, até por ser o que mais gosto.

Mas mesmo sem saber para quando, eu já pensava nos meus principais momentos, maiores surpresas, fracassos, esses tipos de coisas.

Foi quando no último dia veio a maratona. Como sempre, aliás. A maratona fecha o atletismo no último dia olímpico.

E para muitas gerações (como a minha), maratona é sinônimo de Etiópia, por conta do mito Abebe Bikila.

Bikila é considerado por muitos o maior maratonista de todos os tempos, foi o primeiro  bicampeão olímpico da prova e praticamente não há conversa sobre maratona em grandes competições na qual não se mencione o nome do lendário corredor de pés descalços.

Mas talvez a partir de agora os bate-papos sobre maratona passem a incluir o nome de outro etíope: Feyisa Lilesa.

RIO 2016 ► A outra medalha de ouro de idiotice da delegação dos EUA: a nadadora Lilly King

Quando falei da hipocrisia norte-americana em relação ao doping (leia aqui), citei apenas seu maior nome, Michael Phelps. Mas cometi uma grande injustiça!

Ignorei o nome de Lily King!

A nadadora estadunidense covardemente atacou a rival russa Yulia Efimova durante uma conferência de imprensa antes do início dos Jogos Olímpicos.

Digo dessa Lily King o mesmo que digo da equipe norte-americana em geral, aqui muito bem representados pelo supercampeão Michael Phelps: “Hipócritas!”

RIO 2016 ► Mais um pouco sobre problemas enfrentados por sedes olímpicas

Após eu publicar o texto sobre as queixas desmedidas em relação às Olimpíadas do Rio de Janeiro, encontrei, numa coincidência bem legal, uma matéria publicada no portal Globo.com exatamente sobre os problemas ocorridos em outras sedes.

A matéria, escrita por um estagiário (Gabriel Silveira, legal também permitirem a assinatura do trabalho por parte de um estagiário) cita algumas ocorrências desabonadoras em Jogos Olímpicos passados, como a desastrosa experiência de Atlanta e a trágica ação do grupo terrorista Setembro Negro em Munique 1972.

A página inclusive traz links para páginas do jornal O Globo durante a cobertura das diversas Olimpíadas citadas, algo que efetivamente vale a pena o clique.

RIO 2016 ► Rafaela Silva: um tapa na cara do preconceito

Há imagens que valem por mil palavras. E não vou gastar meus dedos para teclar o que hoje o país todo tecla a respeito da covardia sofrida pela judoca Rafaela Silva após sua derrota em Londres 2012.

Àqueles déspotas, racistas e covardes, digo que o tempo é a melhor resposta. O lugar deles na História está agora garantido.

Na sarjeta.

Eles vão ser eternamente lembrados como vilões de uma bela e edificante história de superação.

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RIO 2016 ► Nas vaias contra os russos, a falta de noção dos torcedores brasileiros

A reboque dessa cruzada contra a Rússia relacionada a doping por conta da discriminação do COI e da pressão vinda, principalmente, daquela grande nação do norte, torcedores brasileiros vaiam atletas russos em diversas arenas. Talvez uma prova de que a idiotice americana que mencionei na postagem anterior seja uma doença contagiante.

E vejam a ignorância – ou hipocrisia ou desfaçatez ou falta de educação ou… – desses torcedores brasileiros: culpados ou inocentes, os nomes de Cesar Cielo, Maureen Maggi, Giba, Rebecca Gusmão e Daiane dos Santos, por exemplo, apenas para ficar no âmbito olímpico, não lembram alguma coisa em relação a doping?

Aliás, o nome de uma de nossas maiores esperanças de medalha na natação, Etiene Medeiros, não diz nada a essas pessoas em relação a doping?