DE ALGUM LUGAR DO PASSADO ► Uma resenha fotojornalística da icônica obra de Milan Kundera “A Insustentável Leveza do Ser”

Segundo semestre de 1989

O livro “A Insustentável Leveza do Ser”, de Milan Kundera, oferece ao leitor a oportunidade de refletir sobre um delicado problema que envolve o fotojornalismo em circunstâncias como a apresentada no texto.

A história se desenvolve à época da marcha soviética sobre a Tchecoslováquia. Isto é, primavera de 1968. A Primavera de Praga. Vamos abordar uma determinada trama do enredo.

A personagem Teresa trabalha em Praga como fotógrafa de uma revista quando as tropas soviéticas chegam à cidade. O povo tcheco se manifesta contra a interferência de Moscou e vários focos de resistência surgem por toda a parte.

Teresa não é insensível aos acontecimentos. Ele também quer defender sua pátria. Para isso, decide utilizar seu talento profissional, registrando com sua câmera a resistência popular. Essas fotos, como as de outros colegas dela, eram divulgadas por todo o mundo através das agências internacionais. Assim ela acreditava estar prestando uma dupla contribuição pessoal às manifestações de repúdio àquela invasão sofrida por seu país: denunciar ao mundo a agressão russa e divulgar a coragem do povo tcheco, que optava pelo perigo do confronto à vergonha da submissão. Continuar lendo DE ALGUM LUGAR DO PASSADO ► Uma resenha fotojornalística da icônica obra de Milan Kundera “A Insustentável Leveza do Ser”

RIO 2016 ► Mais um pouco sobre problemas enfrentados por sedes olímpicas

rio_2016Após eu publicar o texto sobre as queixas desmedidas em relação às Olimpíadas do Rio de Janeiro, encontrei, numa coincidência bem legal, uma matéria publicada no portal Globo.com exatamente sobre os problemas ocorridos em outras sedes.

A matéria, escrita por um estagiário (Gabriel Silveira, legal também permitirem a assinatura do trabalho por parte de um estagiário) cita algumas ocorrências desabonadoras em Jogos Olímpicos passados, como a desastrosa experiência de Atlanta e a trágica ação do grupo terrorista Setembro Negro em Munique 1972.

A página inclusive traz links para páginas do jornal O Globo durante a cobertura das diversas Olimpíadas citadas, algo que efetivamente vale a pena o clique. Continuar lendo…

LONDRES 2012 ► “Muito prazer, Yane Marques.”

Domingo passado, Dia dos Pais, foi o último dia olímpico. E lá estava nossa Yane Marques disputando as últimas medalhas de Londres 2012 no Pentatlo Moderno.

Por acaso, acompanho a pernambucana desde 2007, quando conquistou o ouro nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro.

No ano seguinte, na Olimpíada de Pequim, Yanes ia bem e provavelmente disputaria um lugar no pódio, não fosse seu cavalo ter refugado na prova de hipismo.

Aí acabou em 18º lugar, bem no meio da tábua de classificação. Continuar lendo…